Sabe Watchmen? Sabe Terry Gilliam? No fim dos anos 80, ele queria adaptar a história para o cinema e acabou não passando do roteiro. Agora, estão rolando histórias de um novo roteiro.
Um filme de Watchmen vai ser uma decepção, não importa o que eu vá esperando: a história é muito grande para ser contada em duas horas e pouco. (RSF)
30.9.01
Continuando com os gibis da semana:
A X-Force 118 segue na linha do último número que li: personagens interessantes, narrativa em primeira pessoa pelo líder da equipe, alta taxa de mortalidade e motivações realistas (dinheiro e fama). Como não comprei o número imediatamente anterior, não sei como a história se desenvolveu.
Neste número, a equipe vai até Cuba - quer dizer, Bastrona - resgatar uma criança mutante que está sendo estudado por médicos de lá. A capa é ótima, apesar de nenhum barbudo aparecer na história.
Apesar de não ser nada fantástico, a revista diverte. Além do desenho de Allred ser ótimo e ser bom ver Milligan aumentando sua audiência, é bom ver os títulos da linha dos X-Men diferentes um dos outros. Aqui tem um comentário/resumo dos três primeiros números. (RSF)
A X-Force 118 segue na linha do último número que li: personagens interessantes, narrativa em primeira pessoa pelo líder da equipe, alta taxa de mortalidade e motivações realistas (dinheiro e fama). Como não comprei o número imediatamente anterior, não sei como a história se desenvolveu.
Neste número, a equipe vai até Cuba - quer dizer, Bastrona - resgatar uma criança mutante que está sendo estudado por médicos de lá. A capa é ótima, apesar de nenhum barbudo aparecer na história.
Apesar de não ser nada fantástico, a revista diverte. Além do desenho de Allred ser ótimo e ser bom ver Milligan aumentando sua audiência, é bom ver os títulos da linha dos X-Men diferentes um dos outros. Aqui tem um comentário/resumo dos três primeiros números. (RSF)
29.9.01
Se você já jogou pelo menos uns três RPGs de videogame, vai reconhecer uma boa parte dessa lista de clichês do gênero. (RSF)
Cibergeografia é o estudo das relações espaciais das redes d(que também acabam sendo semânticas) e computadores. Assim como na ciência análoga no plano físico, grande parte dos estudos acabam sendo traduzidos em mapas, que agora foram reunidos num livro lançado recentemente.
Algumas imagens são lindas e - com um pouquinho de esforço para entender como elas representam a informação - dizem muito sobre a natureza da rede. (RSF)
Algumas imagens são lindas e - com um pouquinho de esforço para entender como elas representam a informação - dizem muito sobre a natureza da rede. (RSF)
Como seria Casablanca se fosse produzido pelos estúdios de hoje? Bruce Feirstein acha que seria bastante diferente, mas quando penso no filme acho que só os clichês mudariam. (RSF)
26.9.01
Dia de Gibi Novo
Recebi hoje o resultado de uma troca que fiz com um colega de uma lista de discussão. O pacote veio cheio de coisas legais: Marvel Século 21 1, As Aventuras da Liga Extraordinária 2 e 3 e X-Force 118.
Estava curioso para ler a Marvel Século 21 há um bom tempo, desde que ouvi falar das Ultimate Marvel: uma tentativa de atualização de personagens clássicos da Marvel, começando por Homem-Aranha e X-Men - os carros-chefe da editora. O propósito das Ultimate é apresentar os personagens a um público que não os conhece, jogando fora toda a bagagem de histórias do passado (que dificultam a compreensão pelos novos leitores).
Não gostei do nome da revista no Brasil. Marvel Século 21 já soa datado. Devo admitir que não tenho sugestões, já que também não gosto de adjetivos no nome. Mas de repente um "Revista Marvel" já dava pro gasto. A revista é barata - e o primeiro número foi mais ainda: Cem páginas em formato de revista por R$4,50. A capa já deixa claro que é uma "edição dupla de lançamento". Então, mês que vem cinqüênta páginas, regulando com o preço dos outros quadrinhos de super-heróis.
Não gostei da história do Homem-Aranha: já li a origem do personagem antes, nas originais por Stan Lee e Steve Ditko. É muito igual para ter alguma graça, mas imagino que é legal para quem não conhece. As mudanças são puramente cosméticas: a cantina da escola é substituída pela praça de alimentação do shopping, a pesquisa na biblioteca pela pesquisa na Internet. O comportamento dos jovens e o diálogo continua tão falso quanto nas histórias da década de 60. Se queriam que os personagens jovens fossem de fato jovens, deviam ter chamdo Mark Waid em vez de Brian Bendis.
A história dos X-Men é melhor, apesar de eu também já ter lido mil vezes: os X-men vão atrás de recrutas, salvando-os das encrencas em que se meteram. Os personagens são ligeiramente atualizados, mas nada para dar pulos. Na verdade, parece ter uma inconsistência entre o papel de alguns deles no grupo e a maneira que eles se comportam e - pelo menos num primeiro momento - eles me parecem meio alternativos demais. A mutação que dá poderes também deixa descolado? Pelo menos Mark Millar parece prestar um pouco mais de atenção no que acontece por aí.
Os uniformes também mudaram, inspirados pelos do filme, mas ainda não convencem: os bolados por Morrison são bem mais legais. E Jean Grey está de cabelos curtos, desrespeitando a lei que exige que toda a ruiva de verdade tenha pelo menos cabelo Channel.
Resumindo: para quem gostou do filme dos X-Men ou está curioso para ver o do Homem-Aranha, Marvel Século 21 é recomendável. Para quem gosta dos personagens, mas não está aguentando a má fase nas Premium da Abril, também. Pro resto, recomendo a New X-Men, escrita por Grant Morrison.
Para quem quer ler, tem uma pancada de edições no site da Marvel e uma ou duas no Zip Kids. Nunca consegui ler uma inteira na Zip Kids, sempre dá pau, mas quem sabe você tem sorte.
Para quem quer guardar as edições, dá para baixá las usando o Dot Comics Player. Mas R$4,50 não é tando assim, é? Compra, lê e dá para uma criança.
Depois escrevo sobre as outras. Me empolguei lendo os próximos números da Ultimate X-Men no site da Marvel. (RSF)
Recebi hoje o resultado de uma troca que fiz com um colega de uma lista de discussão. O pacote veio cheio de coisas legais: Marvel Século 21 1, As Aventuras da Liga Extraordinária 2 e 3 e X-Force 118.
Estava curioso para ler a Marvel Século 21 há um bom tempo, desde que ouvi falar das Ultimate Marvel: uma tentativa de atualização de personagens clássicos da Marvel, começando por Homem-Aranha e X-Men - os carros-chefe da editora. O propósito das Ultimate é apresentar os personagens a um público que não os conhece, jogando fora toda a bagagem de histórias do passado (que dificultam a compreensão pelos novos leitores).
Não gostei do nome da revista no Brasil. Marvel Século 21 já soa datado. Devo admitir que não tenho sugestões, já que também não gosto de adjetivos no nome. Mas de repente um "Revista Marvel" já dava pro gasto. A revista é barata - e o primeiro número foi mais ainda: Cem páginas em formato de revista por R$4,50. A capa já deixa claro que é uma "edição dupla de lançamento". Então, mês que vem cinqüênta páginas, regulando com o preço dos outros quadrinhos de super-heróis.
Não gostei da história do Homem-Aranha: já li a origem do personagem antes, nas originais por Stan Lee e Steve Ditko. É muito igual para ter alguma graça, mas imagino que é legal para quem não conhece. As mudanças são puramente cosméticas: a cantina da escola é substituída pela praça de alimentação do shopping, a pesquisa na biblioteca pela pesquisa na Internet. O comportamento dos jovens e o diálogo continua tão falso quanto nas histórias da década de 60. Se queriam que os personagens jovens fossem de fato jovens, deviam ter chamdo Mark Waid em vez de Brian Bendis.
A história dos X-Men é melhor, apesar de eu também já ter lido mil vezes: os X-men vão atrás de recrutas, salvando-os das encrencas em que se meteram. Os personagens são ligeiramente atualizados, mas nada para dar pulos. Na verdade, parece ter uma inconsistência entre o papel de alguns deles no grupo e a maneira que eles se comportam e - pelo menos num primeiro momento - eles me parecem meio alternativos demais. A mutação que dá poderes também deixa descolado? Pelo menos Mark Millar parece prestar um pouco mais de atenção no que acontece por aí.
Os uniformes também mudaram, inspirados pelos do filme, mas ainda não convencem: os bolados por Morrison são bem mais legais. E Jean Grey está de cabelos curtos, desrespeitando a lei que exige que toda a ruiva de verdade tenha pelo menos cabelo Channel.
Resumindo: para quem gostou do filme dos X-Men ou está curioso para ver o do Homem-Aranha, Marvel Século 21 é recomendável. Para quem gosta dos personagens, mas não está aguentando a má fase nas Premium da Abril, também. Pro resto, recomendo a New X-Men, escrita por Grant Morrison.
Para quem quer ler, tem uma pancada de edições no site da Marvel e uma ou duas no Zip Kids. Nunca consegui ler uma inteira na Zip Kids, sempre dá pau, mas quem sabe você tem sorte.
Para quem quer guardar as edições, dá para baixá las usando o Dot Comics Player. Mas R$4,50 não é tando assim, é? Compra, lê e dá para uma criança.
Depois escrevo sobre as outras. Me empolguei lendo os próximos números da Ultimate X-Men no site da Marvel. (RSF)
25.9.01
Já que comecei a baixaria, aproveito a oportunidade: limericks meio pornográficos, por Ethan Cohen. E Seduction for Dummies.
Agora chega de baixaria. Se quiser mais, as daqui são recomendadas. Ah, sim: tenha mais de 18 anos para poder ver. (RSF)
Agora chega de baixaria. Se quiser mais, as daqui são recomendadas. Ah, sim: tenha mais de 18 anos para poder ver. (RSF)
Provavelmente é mentira. Se não for, a história é mais trágica que cômica.
Eu sei que é baixo astral, mas esses dramas humanos me emocionam. (RSF)
Eu sei que é baixo astral, mas esses dramas humanos me emocionam. (RSF)
Os eventos em Nova Iorque - assim como os de Columbine e aquela menina que escorregou numa casca de banana e o Pato Donald que se demitiu e... - fizeram o povo americano ficar sério de repente. Como sempre, está sendo proclamada a morte de alguma coisa, desta vez da ironia. Ao mesmo tempo, lá vai alguém descobrir - ou lembrar - que "The ironist is ironical, not because he does not care, but because he cares too much."
Nas sábias palavras de Neo: Wow!
Se essa retração da ironia for acompanhada por uma diminuição dos :) para indicar piadas, eu agradeço. (RSF)
Nas sábias palavras de Neo: Wow!
Se essa retração da ironia for acompanhada por uma diminuição dos :) para indicar piadas, eu agradeço. (RSF)
24.9.01
Move yourselves! We're going monstering!Spider Jerusalem, Transmetropolitan 27, 11.99 (RSF)
Mostering. Fine old journalistic art. Like Kung Fu. It´s the art of abusing people. Of ambushing them with questions, following them with questiones, hounding them with questions, driving them to their fucking graves with questions.
It´s sort of like being a photographer, except we've never killed any royalty doing it.
Yet. Good things come to those who wait.
(...)
It´s about the journalism of attachment.
Monstering is about giving something back to these bastards, these people whom we somehow let run our goddamn lives for us. Giving them a taste of what it means to be us. Every law that curbs my basic human freedoms; every lie about the things I care for; every crime commited against me by their politics - that´s what makes me get up and hound these fuckers, and I'll do it until the day I die, or until my brain vries up or somethng.
That's waht we achieve. We show them they're accountable. We show them that just as they try to herd us back into cages of mediocrity, we can chase them back to fucking Hell with the Truth.
It´s the journalism of attachment. It´s caring about the world you report on. Some people say that's bad journalism, that there should be a detached, cold, unbiased view of the world in our new media. And if that's what you want, there are security cameras everywhere that you could watch tapes of.
I want to see humans talking about human life, personally. I want to see people who give a shit about the world. I want...
I want to see possessed journalists!
Você já julgou um livro por sua capa? Ou - melhor ainda, pelo menos do ponto de vista das editoras - já comprou um livro por conta da capa? Foi atraído por ela, deu uma olhada no texto da contracapa, nas orelhas e decidiu comprar?
Se nunca, as editoras estão perdendo tempo. Mas eu duvido. (RSF)
Se nunca, as editoras estão perdendo tempo. Mas eu duvido. (RSF)
23.9.01
Quase todo mundo que eu estava esperando já falou sobre o World Trade Center. Mais um para a lista: Jean Baudrillard. Impressionante como cara tem que falar alguma coisa absurdamente despropositada, mesmo que no meio de várias outras interessantes e razoáveis.
Agora fica faltando só Umberto Eco. (RSF)
Agora fica faltando só Umberto Eco. (RSF)
Se você está procurando o que ler para entender esse negócio de "Cibercultura", o JB dá umas dicas. Além desses - dos quais só li o altamente recomendável Cultura da Interface - vale dar uma olhada no Cibercultura do Piérre Levy. (RSF)
22.9.01
Você deve ter recebido uns e-mails com umas análises "cabalísticas" do atentado ao WTC, mostrando que o número 11 está envolvido de algum modo com a história toda. E aquele que diz que a fonte Wingding produz uma série de símbolos sinistros sobre o atentado. Ou qualquer outra mensagem com dados de questionável veracidade sobre o evento. (RSF)
Hoje fiquei pulando de texto em texto e - tirando uns gibis velhos e uns artigos numa das Cult de ontem - não terminei nada. Só coisas curtinhas, blogs e coisas do tipo. Nada que já não tenha indicado aqui, acho.
Uma coisa legal que li hoje foi um conto, chamdo Tommaso Landolfi e a Ficção Narcisista - Uma História de Palavras e Impossibilidades, de Vera Horn - que é tradutora e fez a tese de mestrado dela sobre Tommaso Landolfi.
Tive uma idéia enquanto lia esse conto. Como não anotei e fui ler outras coisas e ter outras idéias, esqueci o que era. Mas algo saiu de lá assim mesmo.
O conto saiu na Cult 40 e não está no site. (RSF)
Uma coisa legal que li hoje foi um conto, chamdo Tommaso Landolfi e a Ficção Narcisista - Uma História de Palavras e Impossibilidades, de Vera Horn - que é tradutora e fez a tese de mestrado dela sobre Tommaso Landolfi.
Tive uma idéia enquanto lia esse conto. Como não anotei e fui ler outras coisas e ter outras idéias, esqueci o que era. Mas algo saiu de lá assim mesmo.
O conto saiu na Cult 40 e não está no site. (RSF)
21.9.01
Dia de Livro Novo
Fui passear na Feira do Livro hoje e - o melhor de tudo - com meus pais. Resultados:
- Assinatura da Cult e o ano passado todo de brinde.
- Finnegan´s Wake, do James Joyce, na edição bilingüe do Donaldo Schüler. A edição está bem cuidada, com papel bom, capa dura, notas e até ilustrações. Sei que vai ser um exercício de implicância com a tradução do cara, mas parte do prazer vai vir disso. Espero que as outras partes saiam.
- O Espaço Crítico, Paul Virilio, e O Poder da Identidade, segunda parte da trilogia A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura do Manuel Castells. Livros para meu trabalho de conclusão de curso, pagos pelo "Governo" da minha casa.
Como sempre, sofri de siricotico extremo na feira, querendo arrastar uma pancada de coisas pra casa. E como sempre, faltou muita coisa na feira. Principalmente algum stand que tivesse histórias em quadrinhos. Achei a feira pior que ano passado (pesar de ter arrancado mais livros das autoridades), reflexos da crise, para terminar com clichê. (RSF)
Fui passear na Feira do Livro hoje e - o melhor de tudo - com meus pais. Resultados:
- Assinatura da Cult e o ano passado todo de brinde.
- Finnegan´s Wake, do James Joyce, na edição bilingüe do Donaldo Schüler. A edição está bem cuidada, com papel bom, capa dura, notas e até ilustrações. Sei que vai ser um exercício de implicância com a tradução do cara, mas parte do prazer vai vir disso. Espero que as outras partes saiam.
- O Espaço Crítico, Paul Virilio, e O Poder da Identidade, segunda parte da trilogia A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura do Manuel Castells. Livros para meu trabalho de conclusão de curso, pagos pelo "Governo" da minha casa.
Como sempre, sofri de siricotico extremo na feira, querendo arrastar uma pancada de coisas pra casa. E como sempre, faltou muita coisa na feira. Principalmente algum stand que tivesse histórias em quadrinhos. Achei a feira pior que ano passado (pesar de ter arrancado mais livros das autoridades), reflexos da crise, para terminar com clichê. (RSF)
20.9.01
TV: Pollsters are reporting record low turnout this election day, with yet more people bemoaning the continued necessity to actually drag your fucking carcass to a polling station to vote...Uma discussão durante uma festa, Transmetropolitan 24, 08.99 (RSF)
1: Well, you can see their point. We´re wired up to the ass, but we have to, you know, turn up and pull levers and stuff. It´s just archaic.
2: It´s tradition.
1: "Tradition": one of those words conservative people use as a shortcut to thinking.
2: Bullshit. It´s the word we use with respect to protect old things that work. Don´t act like ignorance of your culture is an excuse for being a prick.
1: Oh, fuck you. What, we´re not allowed to continue growing up? That´s like telling cripples it´s traditional to spend the rest of their lifes on crutches, rather than getting a neural regen package.
2: What it is, is breaking a classic statue and replacing it with a big Ebola Cola floater ad.
Qual a razão da perda da superioridade que a Inglaterra tinha em relação à Italia do final da Segunda Guerra para cá? Que tal a corrupção da burocracia italiana? Aí uma idéia que nunca tinha passado pela minha cabeça.(RSF)
19.9.01
Descobri mais uma tira legal: Chopingblock. A tira conta episódios da vida de Butch, um maníaco à Jason, com máscara de hockey e tudo.
Brincando com alguns clichês dos filmes de terror de forma muito mais divertida que Pânico, Chopingblock é muito bem desenhada e - estranhamente - bastante triste em alguns momentos. (RSF)
Brincando com alguns clichês dos filmes de terror de forma muito mais divertida que Pânico, Chopingblock é muito bem desenhada e - estranhamente - bastante triste em alguns momentos. (RSF)
18.9.01
Além de um capítulo da As Tecnologias da Inteligência, do Pierre Lévy, só li de interessante um textinho sobre as razões dos uniformes nas hqs. Bom, apesar de tentar cobrir muito terreno em pouco espaço.
Estou ficando de saco cheio de ler sobre a terça passada, mas o que mais me manteve longe das letrinhas hoje foi um programa de computador: passei o dia brincando com o Adobe Premiere. (RSF)
Estou ficando de saco cheio de ler sobre a terça passada, mas o que mais me manteve longe das letrinhas hoje foi um programa de computador: passei o dia brincando com o Adobe Premiere. (RSF)
16.9.01
Todo mundo que já veio aqui mais de uma vez sabe quem é Grant Morrison e da sua preocupação simultânea com a Sociedade do Espetáculo, magia, os media e a conteiporaneidade em geral.
Ele - como todo mundo - escreveu sobre o ocorrido em Nova Iorque. Em nove perspectivas diferentes, entre elas a mágica e a da Playboy. (RSF)
Ele - como todo mundo - escreveu sobre o ocorrido em Nova Iorque. Em nove perspectivas diferentes, entre elas a mágica e a da Playboy. (RSF)
Even the slow places are fast, here.
Yeah, I know that doesn´t make much sense. The reaction is like having a stroke. You can never find the rigth way to put things. Even in a quiet place, all the changes still hit you. The future is a dense place. Everything you look at tells you it´s the future. But everything you hear is the same old same old.
We all watch the news, you know. Even with all that website crap going on all the screen, it´s kind like soothing. Just like home, you see.
A bit of twentieth century every night at six.
Mary, habitante do século XX recém-desperta de criogênia. Transmetropolitan 22, de Warren Ellis, 06.99. (RSF)
15.9.01
Às vezes ele se repete, mas Luís Fernando Veríssimo é muito bom. Semana passada recebi uma crônica muito legal dele: Metamorfose (baseada em qual autor todo mundo já sabe). (RSF)
Enquanto tem gente reclama da cobertura do World Trade Center pelas redes de televisão (é só rolar a página para ver), tem gente que dá parabéns. (RSF)
You want to know what I believe in? I believe in getting trough the day. I believe in knowing your station. I believe in living somewhere quiet.O Presidente dos Estados Unidos, em entrevista a Spider Jerusalem; Transmetropolitan21, de Warren Ellis, 05.99 (RSF)
(...)
Look, my job isn't to make everything beautiful. My job isn't to make living life a good time. My job is to keep the majority of this country alive. That´s it.
If fifty-one percent eat a meal tomorrow and forty-nine percent don't, I've done my job. This is the fucking absolute limit of what can be done. Anyone who says otherwise is a con artist. My job is just to keep things the way they are. Everyone stays the same.
I do the job. I keep the money coming. I provide the television and a few spare dollars and space for a fuck or two. You might not like that. You migth not think that´s the way a president should behave.
But, you know... that's fuckin' tough.
14.9.01
Você provavelmente já conhece o Hot or Not (onde o cisitante dá notas para as fotos de pessoas no site) ou o Stranger in Your Bed (onde o negócio é dizer qual das duas pessoas você prefere). Daí o pessoal da Nerve pega uma repórter e coloca na rua, para fazer umHot or Not ao vivo. (RSF)
13.9.01
Dia de Gibi Novo: Transmetropolitan, Top Ten e Marvel Boy 3
Peguei uma pancada de gibis hoje. Quase todos num rolo com um amigo, um na banca.
Deixe as Top Ten, de Alan Moore e Gene Ha, para depois. A série tem foco numa delegacia em uma cidade onde todo mundo tem super-poderes. Vamos ver.
Marvel Boy continua no mesmo esquema dos números anteriores, que já comentei antes: muita pancadaria, algumas idéias interessantes no meio. No geral, mellhor que a maiorias das coisas publicadas nas Premium da Abril. Apesar de ser muito inferior a JLA - Invisíveis nem se fala - eu gostaria de ver mais coisas como Marvel Boy por aí, principalmente na tevê.
Já as Transmetropolitan, escritas por Warren Ellis, estão excelentes. Os números que peguei trazem as histórias The New Scum, umas histórias de uma edição e Lonely City. Até agora só li The New Scum.
Para não colocar o carro na frente dos bois, Transmetropolitan é uma ficção cyberpunk, que mostra a rotina do jornalista Spider Jerusalem (um remix de Hunter Thompson) de volta à Cidade, depois de alguns anos fora. Como toda a ficção cyberpunk, Transmetropolitan traz um cenário sobrecarregado de imagens e temas que estão diretamente relacionados com o presente; uma espécie de comentário do panorâma do momento da escrita.
A Cidade desenvolvida por Ellis parece muito com qualquer grande cidade hoje, só que mais: mais gente, mais variedade, mais malucos, mais fria, mais limpa... A tecnologia aparece muito na história, mas na maior parte do tempo é só plano de fundo, interferindo muito pouco no destino das histórias ou servindo como metáfora para situações atuais (pessoas despertas de criogênia em lugar de refugiados e sem-teto; gente que mexe com seu DNA para se tornar alienígena sofrendo o tratamento que ainda hoje é dispensado a negros e homossexuais).
The New Scum conta as aventuras de Jerusalem durante as últimas semanas da eleição presidencial de sabe-se lá que ano. Uma eleição daquelas em que realmente não há um candidato melhor e - tanto por isso quanto por hábito - ninguém presta a mínima atenção. Dá vontade de tirar cópias e sair distribuindo por aí, para aqele pessoal que diz que "não tem político que presta e tanto faz votar ou não votar". Claro que provavelmente eles iam dizer que o jornalista maluco devia deixar o povo em paz, mas quem sabe?
Na Amazon tem a maioria das histórias de Transmetropolitan; o primeiro volume é Back on the Street. (RSF)
Peguei uma pancada de gibis hoje. Quase todos num rolo com um amigo, um na banca.
Deixe as Top Ten, de Alan Moore e Gene Ha, para depois. A série tem foco numa delegacia em uma cidade onde todo mundo tem super-poderes. Vamos ver.
Marvel Boy continua no mesmo esquema dos números anteriores, que já comentei antes: muita pancadaria, algumas idéias interessantes no meio. No geral, mellhor que a maiorias das coisas publicadas nas Premium da Abril. Apesar de ser muito inferior a JLA - Invisíveis nem se fala - eu gostaria de ver mais coisas como Marvel Boy por aí, principalmente na tevê.
Já as Transmetropolitan, escritas por Warren Ellis, estão excelentes. Os números que peguei trazem as histórias The New Scum, umas histórias de uma edição e Lonely City. Até agora só li The New Scum.
Para não colocar o carro na frente dos bois, Transmetropolitan é uma ficção cyberpunk, que mostra a rotina do jornalista Spider Jerusalem (um remix de Hunter Thompson) de volta à Cidade, depois de alguns anos fora. Como toda a ficção cyberpunk, Transmetropolitan traz um cenário sobrecarregado de imagens e temas que estão diretamente relacionados com o presente; uma espécie de comentário do panorâma do momento da escrita.
A Cidade desenvolvida por Ellis parece muito com qualquer grande cidade hoje, só que mais: mais gente, mais variedade, mais malucos, mais fria, mais limpa... A tecnologia aparece muito na história, mas na maior parte do tempo é só plano de fundo, interferindo muito pouco no destino das histórias ou servindo como metáfora para situações atuais (pessoas despertas de criogênia em lugar de refugiados e sem-teto; gente que mexe com seu DNA para se tornar alienígena sofrendo o tratamento que ainda hoje é dispensado a negros e homossexuais).
The New Scum conta as aventuras de Jerusalem durante as últimas semanas da eleição presidencial de sabe-se lá que ano. Uma eleição daquelas em que realmente não há um candidato melhor e - tanto por isso quanto por hábito - ninguém presta a mínima atenção. Dá vontade de tirar cópias e sair distribuindo por aí, para aqele pessoal que diz que "não tem político que presta e tanto faz votar ou não votar". Claro que provavelmente eles iam dizer que o jornalista maluco devia deixar o povo em paz, mas quem sabe?
Na Amazon tem a maioria das histórias de Transmetropolitan; o primeiro volume é Back on the Street. (RSF)
Sou dono de jornais, mas não gosto de deles. Encaro-os como uma constante ameaça ao que nos resta de privacidade. Os gritos constantes em favor da liberdade de imprensa, com alguma honrosas exceções, significam liberdade para lidar com escândalos, crimes, sexo, sensacionalismo, ódio, alusões indiretas e os usos políticos e financeiros da propaganda. Um jornal é um negócio feito para faturar através das vendas de publicidade. Esta é uma pré-condição à sua circulação e você sabe do que a circulação depende.Harlan Potter - um velho meio ranzinza mas com certa razão - em O Longo Adeus, de Raymond Chandler (RSF)
Achei um artigo que um crítico de música clássica defendendo a camisa. Mais do que isso, respondendo à maioria daquelas frasesinhas que se dizem sobre os críticos. E muito bem. Apesar de breve, a autor faz uma análise interessante das posturas possíveis de um crítico, seja qual for seu ramo.
Certos críticos de uma revista nacional de cultura fariam muito bem em ler o artigo todos os dias de manhã. (RSF)
Certos críticos de uma revista nacional de cultura fariam muito bem em ler o artigo todos os dias de manhã. (RSF)
12.9.01
Existe a macia e alcoólica loira que está a fim e não se importa com a roupa que veste desde que seja um mink, ou para onde vai desde que seja o Starligth Roof, onde tem um champanha seco à beça. Existe a pequena e viva loira, um pouco pálida, que faz questão de pagar sua parte e vive cheia de raios de sol, bom senso, e sabe lutar judô, e pode puxar um chofer de caminhão por cima do ombro sem perder mais que uma linha do editorial da Saturday Review. Há a loira pálida com anemia de algum tipo não fatal mas incurável. É bem lânguida, bem sombria e fala macio sobre qualquer coisa. Você não pode tocar um dedo nela porque, em primeiro lugar, você não está a fim, e, em segundo lugar, ela está lendo The Waste Land ou Dante no original, ou Kafka ou Kierkegaard - ou então está estudando provençal. Ela adora música e quando a Filarmônica de Nova Iorque toca Hiendemith é capaz de dizer qual dos seis contrabaixos vai aparecer num quarto de compasso depois. Ouvi falar que Toscanini também consegue isso. São dois, portanto.Philip Marlowe, em O Longo Adeus, de Raymond Chandler. (RSF)
E por último existe aquela maravilha que vai fazer hora com três gangsters da pesada e depois se casar com alguns milionários, um milhão por cabeça, e termina a vida com uma villa rosa-pálido em Cap d'Antibes, um Alfa-Romeo equipado com piloto e co-piloto, e um rebanho de sólidos aristocratas, sendo que cada um deles ela irá tratar com uma afeição distraída, como se fosse um velho duque dizendo boa-noite ao seu mordomo.
Este sonho ali no bar não era nenhuma dessas loiras, nem mesmo deste mundo.
Todos os blogs que vi hoje - até aquele que nunca tinha entrado - estão tratando do mesmo assunto, não importando de onde seja. Pena que o pessoal no Oriente Médio não usa esssas coisas: ia ser bem interessante saber o que eles estão dizendo, supondo que eles fizessem o favor de escrever em alguma língua compreensível (e como é que se escreve em árabe com esses teclados?). (RSF)
Passei o dia todo em casa, entre tv e Internet e só confirmei: jornalismo televisivo é uma merda. Tudo bem que não tenho CNN, mas as redes brasileiras não fizeram mais que reprisar e reprisar as imagens - que já vimos uma pancada de vezes em filmes. Nada de análises, nem de históricos (e nesse exato instante Arnaldo Jabor vai falando as besteiras de sempre; estranho como o discurso dele é barroco). Das redes que vi (Globo, SBT, Record e Bandeirantes) única exceção foi uma matéria na Bandeirantes, justamente sobre o medo e fascínio do terrorismo que aparece nos filmes americanos.
Impressionante a falta de memória dos redatores de telejornalismo; não sei quantas vezes ouvi que "o terror é o novo inimigo". Me lembro de ter ouvido isso no final dos anos 80, de ter lido artigos sobre isso durante toda a década passada. Claro que esse entra pro Guinnes, mas dizer que o terrorismo é novidade é falta de pesquisa. Eles nem podem dizer que passaram o dia fazendo as matérias, já que o único trabalho foi traduzir.
E lá vai algum grande diretor de jornalismo colocar um "médium" para falar que Nostradamus previu isso. Em vez de tentar explicar o que está acontecendo, mais pânico e espetáculo. Cadê os comentaristas políticos, os historiadores, os geógrafos, os economistas? Em vez disso, o povo nas ruas...
A cobertura na rede foi obviamente melhor, mesmo na rede brasileira. Quer dizer, na pequena rede brasileira. Tirando o no.com.br, CNN requentada. Apesar da falta de notícias propriamente ditas na maioria dos blogs os comentários estavam bons.
E lá vai o Afeganistão ser bombardeado, sem ninguém saber quem foi o responsável pelos ataques nos EUA ou lá. Estou torcendo com todas as forças que tenha sido um grupo americano, de preferência ligado à NRA, que tenha organizado o negócio - como o prédio que explodiram em Oklahoma há alguns anos.
Mais do que raiva dos americanos que estão pedindo retaliação imediata, fico puto com os imbecis que ficam naquele tom de "bem feito", como se cada um dos mortos tivesse culpa das políticas externas americanas e como se isso fosse realmente causar alguma mudança nas concentrações de poder. Como se isso não fosse causar xenofobia, mais mortes, agravar a recessão mundial.
E lá vai o fantástico presidente americano usar isso de argumento para pedir dinheiro para o Guerra Nas Estrelas.
Nada de textinho linkado, já que é muita coisa. Vai de lista mesmo.
National Review - America´s Premier Conservative Website; todas as manchetes dão uma idéia do que vai ser dito nos próximos meses. Coisa como:
Slate - Revista especializada em jornalismo político.
The New Theater of War
How Good Were the WTC Pilots
An Internet Guide
Why the Skyscrappers Collapsed
Salon
The new breed of terrorism
A presidency challenged
Table Talk - Fórum de discussão
Casa Branca
Statement by the President in His Address to the Nation
Blogs
Cris Dias - Um brasileiro morando em NY, se concentrando na reação dos americanos
Slashdot - Um dos fóruns de discussões mais conceituados na rede
Foi mal o tom exasperado. Prometo que não se repete tão cedo. (RSF)
Impressionante a falta de memória dos redatores de telejornalismo; não sei quantas vezes ouvi que "o terror é o novo inimigo". Me lembro de ter ouvido isso no final dos anos 80, de ter lido artigos sobre isso durante toda a década passada. Claro que esse entra pro Guinnes, mas dizer que o terrorismo é novidade é falta de pesquisa. Eles nem podem dizer que passaram o dia fazendo as matérias, já que o único trabalho foi traduzir.
E lá vai algum grande diretor de jornalismo colocar um "médium" para falar que Nostradamus previu isso. Em vez de tentar explicar o que está acontecendo, mais pânico e espetáculo. Cadê os comentaristas políticos, os historiadores, os geógrafos, os economistas? Em vez disso, o povo nas ruas...
A cobertura na rede foi obviamente melhor, mesmo na rede brasileira. Quer dizer, na pequena rede brasileira. Tirando o no.com.br, CNN requentada. Apesar da falta de notícias propriamente ditas na maioria dos blogs os comentários estavam bons.
E lá vai o Afeganistão ser bombardeado, sem ninguém saber quem foi o responsável pelos ataques nos EUA ou lá. Estou torcendo com todas as forças que tenha sido um grupo americano, de preferência ligado à NRA, que tenha organizado o negócio - como o prédio que explodiram em Oklahoma há alguns anos.
Mais do que raiva dos americanos que estão pedindo retaliação imediata, fico puto com os imbecis que ficam naquele tom de "bem feito", como se cada um dos mortos tivesse culpa das políticas externas americanas e como se isso fosse realmente causar alguma mudança nas concentrações de poder. Como se isso não fosse causar xenofobia, mais mortes, agravar a recessão mundial.
E lá vai o fantástico presidente americano usar isso de argumento para pedir dinheiro para o Guerra Nas Estrelas.
Se alguns weblogs como o de Dave Winer funcionaram como um fórum, uma rede solidária de informação, ora sensata, ora desvairada, outros paralisaram as ações. Despacharam todos para outras mídias, com a mensagem do tipo "corram para as tevês, liguem os rádios". Nem todos aprenderam ainda como lidar com a rede.Pedro Doria, no No.com.br
Nada de textinho linkado, já que é muita coisa. Vai de lista mesmo.
National Review - America´s Premier Conservative Website; todas as manchetes dão uma idéia do que vai ser dito nos próximos meses. Coisa como:
We are, after all, the first people in human history to believe that peace is the normal condition of mankind, and thus we have never been prepared for our enemies' attack. We were torpedoed into the First World War on the North Atlantic. We were providentially bombed into the Second World War in the Pacific. We were roused from our dreams of peace by Stalin and forced into the Cold War. And we were dragged, kicking and screaming, into the Gulf War by Saddam.Ceeeeeeeeerto...
Slate - Revista especializada em jornalismo político.
The New Theater of War
How Good Were the WTC Pilots
An Internet Guide
Why the Skyscrappers Collapsed
Salon
The new breed of terrorism
A presidency challenged
Table Talk - Fórum de discussão
Casa Branca
Statement by the President in His Address to the Nation
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Cris Dias - Um brasileiro morando em NY, se concentrando na reação dos americanos
Slashdot - Um dos fóruns de discussões mais conceituados na rede
Foi mal o tom exasperado. Prometo que não se repete tão cedo. (RSF)
11.9.01
iA capa da primeira Wired em um bom tempo que tive vontade de comprar: Is Japan still the future? Além do tema - que otaku não se interessa pelo Japão? - a edição era puro eye candy.
A resposta é sim, o Japão continua no futuro, em alguns aspectos pelo menos. Claro que com William Gibson escrevendo é fácil.
Ah, sim: eu não sou otaku coisa nenhuma. Mas precisava de uma palavra para colocar mais um link. (RSF)
A resposta é sim, o Japão continua no futuro, em alguns aspectos pelo menos. Claro que com William Gibson escrevendo é fácil.
Ah, sim: eu não sou otaku coisa nenhuma. Mas precisava de uma palavra para colocar mais um link. (RSF)
It´s all lies.Mason lang, in The Invisibles, 22, vol. 2 (Fevereiro, 1999) (RSF)
I remember looking at the Liberty Bell in Philadelphia when I was a little kid. That´s what I love about illusions; they´re right up there in front of you but somehow you don´t see them...
...until you do... and I saw that I lived in a world where the symbol was more important then the reality. Where the menu is supposed to taste better then the meal.
They´re bombing Planet Hollywood... Those terrorists know exactly where the power lies.
You wonder why the children of America are obsessed with death? You wonder why rock groups that look like corpses and zombie comic-book heroes are so goddamn popular here?Colonel Fiday, in The Invisibles, 14, vol. 2 (Abril, 1998)
It´s just the same way your victorians loved their tombs and seances and murders. The American Empire dead and does not know it. Like your empire before it, it´s only aware of the truth in its sleep.
Fudeu
Acho que esses atentados são da coisas mais absurdas e fora de escala que já vi na vida. Tudo bem que ainda posso não ter digerido a notícia, mas lembro de poucas coisas no nível. E o pior é que o presidente americano é um machão texano: o imbecil já garantiu retaliação!. (RSF)
Acho que esses atentados são da coisas mais absurdas e fora de escala que já vi na vida. Tudo bem que ainda posso não ter digerido a notícia, mas lembro de poucas coisas no nível. E o pior é que o presidente americano é um machão texano: o imbecil já garantiu retaliação!. (RSF)
Having a deep voice and kind of being physically imposing, you tend to find that you can talk almost any old rubbish and can make it sound creepy.Alan Moore, em uma matéria sobre a adaptação de From Hell para o cinema.
A matéria é extensa e muito boa, com informações sobre Moore que eu nunca tinha encontrado antes. Você sabia que ele foi expulso da escola aos 17 anos por vender ácido? Nem eu. (RSF)
E continua o mistério dos cds explosivos. Se você tem um drive da Creative, cuidado: todos os casos envolvem aparelhos desta marca. (RSF)
10.9.01
Um dos perigos de estudar são as deformações que se sofre no pensamento. Um advogado, médico, jornalista ou engenheiro vão passar a enxergar diversas questões de um ponto de vista estranho, que muitas vezes parece totalmente maluco.
Como os economistas que pensam em coisas como preços de ingressos e a altura de edifícios. (RSF)
Como os economistas que pensam em coisas como preços de ingressos e a altura de edifícios. (RSF)
6.9.01
Fay Walde - uma inglesa autora de mais de 20 romances - escreveu um romance a pedido da joalheria Bulgari, no qual a marca deveria aparecer pelo menos dez vezes. Ao invés disso, ela resolveu escrever um romance sobre jóias, que inicialmente foi distribuído para clientes da marca.
Os agentes da escritora gostaram e o livro vai ser lançado nas livrarias. Obviamente, autores e críticos estão divididos sobre o que acham do acordo. Outros estão pensando sobre oportunidades perdidas. (RSF)
Os agentes da escritora gostaram e o livro vai ser lançado nas livrarias. Obviamente, autores e críticos estão divididos sobre o que acham do acordo. Outros estão pensando sobre oportunidades perdidas. (RSF)
Falando em "Tolerância Zero" e quadrinhos, encontrei semana passada uma hq que trata dos tão falados (e raros) tiroteios nas escolas americanas. Na história - que nunca foi publicada - há uma investigadora que encontra um mesmo homem em todas as fitas de uma série de assassinatos em escolas. Para quem sabe quem é, o homem é John Constantine.
Se você quiser ler a história de novo, recomende que você guarde em seu computador, já que a editora pode pedir ao dono da página que a tire do ar. (RSF)
Se você quiser ler a história de novo, recomende que você guarde em seu computador, já que a editora pode pedir ao dono da página que a tire do ar. (RSF)
Dia de Gibi Novo: Marvel Boy 2
Comprei hoje a segunda parte (de três) de Marvel Boy. Apesar de continuar bem distante dos trabalhos mais sérios de Morrison, esse número foi bem mais divertido, principalmente a primeira história, na qual uma corporação viva alienígena está começando a tomar conta da Terra. Um tanto Invisíveis remixado, mas bem melhor do que toda a linha de super-heróis da Abril no momento.
Uma coisa me ocorreu agora: o quanto Marvel Boy é semelhante a Zenith, apesar de não ser inovador (em grande parte por conta do próprio trabalho de Morrison na série).
Além da revista que comptei, ocorreu o milagre de ficar com vontade de comprar outros quadrinhos na banca. Sei que ia me arrepender, mas Terra X, Superman & Gen 13 e WILDCats vc Aliens (Ellis e Sprouse, particularmente tentadora) também me atraíram. Ainda bem que só tinha dinheiro na mão para comprar uma. Mas se alguém que lê isso aqui comprou e puder me emprestar, agradeço. (RSF)
Comprei hoje a segunda parte (de três) de Marvel Boy. Apesar de continuar bem distante dos trabalhos mais sérios de Morrison, esse número foi bem mais divertido, principalmente a primeira história, na qual uma corporação viva alienígena está começando a tomar conta da Terra. Um tanto Invisíveis remixado, mas bem melhor do que toda a linha de super-heróis da Abril no momento.
Uma coisa me ocorreu agora: o quanto Marvel Boy é semelhante a Zenith, apesar de não ser inovador (em grande parte por conta do próprio trabalho de Morrison na série).
Além da revista que comptei, ocorreu o milagre de ficar com vontade de comprar outros quadrinhos na banca. Sei que ia me arrepender, mas Terra X, Superman & Gen 13 e WILDCats vc Aliens (Ellis e Sprouse, particularmente tentadora) também me atraíram. Ainda bem que só tinha dinheiro na mão para comprar uma. Mas se alguém que lê isso aqui comprou e puder me emprestar, agradeço. (RSF)
5.9.01
Ignoring the fact that teenagers are getting less, not more, violent, legislators have passed a raft of punitive and ineffectual laws clamping down ever more tightly on youth. They can't seem to do anything that would really help ... So they decide to do something, even if it's stupid.A melhor definição que já vi da política de "Tolerância Zero" nas escolas americanas. Mesmo que o assunto pareça estar bem distante, não custa muito para que algum senador ou deputado lembre que tem eleição ano que vem e decida copiar a "solução" americana para o problema da violência nas escolas.
Afinal, já está se propoponda cotas para os negros na Universidade. Como se as relações raciais aqui e lá fossem idênticas (e como se a ausência dos negros na Universidade não tivesse nada a ver com a qualidade das escola públicas).
Acho que essa "polêmica" é a coisa que mais tem me emputecido nos púltimos tempos. Mas ainda não li a Bravo! deste mês (que já está em cima da cama de minha irmã). (RSF)
Li em algum canto - provavelmente em algum texto sobre perversões sexuais - que no fundo todo mundo quer saber que é normal, que não é o único rabino que quer ser amarrado e espancado enquanto sua esposa come carne de porco aos seus pés. Descobri que não sou o único a sonhar com escritores de quadrinhos. O Hector, do Escritório Noturno, também tem dessas de vez em quando.
Só para deixar registrado: eu não sou o rabino da fantasia acima. (RSF)
Só para deixar registrado: eu não sou o rabino da fantasia acima. (RSF)
4.9.01
Use highly subversive marketing skills to attract attention to the fact that you are producing income from your narratological presence, and successfully transform that attention into its own media-virus or cultural meme that solidifies your brand-name as one of the industry leaders.O oitavo passo (de dez) que Mark Amerika recomenda para quem quer ser um artista na Internet. (RSF)
3.9.01
Eu já sabia que cds de baixa qualidade tinham a tendência a estragar, fazendo o dono perder dados e ficar muit, muito puto. Mas que eles podem explodir é novidade.
Não imaginava que os cds fossem frágeis assim, principalmente depois de já ter destruído alguns de formas diferentes. Cada passatempo que eu já tive... (RSF)
Não imaginava que os cds fossem frágeis assim, principalmente depois de já ter destruído alguns de formas diferentes. Cada passatempo que eu já tive... (RSF)
Blog novo: o InternETC, da Cora Rónai, editora do caderno Informática ETC do Globo. Encontrado via Pedro Doria, o blog disfarçado de coluna.
(RSF)
(RSF)
Cerca de 35 bilhões de dólares foram investidos - por empresas particulares - na construção de linhas de fibra ótica nos EUA. Como a conexão com as residências ainda não foi feita, a maior parte desses canais estão vazios e dando prejuízo. Mas ter prejuízo na construção de infra-estrutura já é hábito para essas empresas, que também apostaram no sistema ferroviário, telefônico e telegráfico.
É interessante notar como os modelos privados de lá - usados como forma de justificar as privatizações daqui - são diferentes. Lá, investimentos na construção, depois (talvez) lucro. Aqui, compra a preço de banana, lucro certo, prejuízo para a população, falha nos serviços. (RSF)
É interessante notar como os modelos privados de lá - usados como forma de justificar as privatizações daqui - são diferentes. Lá, investimentos na construção, depois (talvez) lucro. Aqui, compra a preço de banana, lucro certo, prejuízo para a população, falha nos serviços. (RSF)
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